sábado, 29 de outubro de 2011

Poesia para sábado

Poesia para sábado


Eu cantaria pelas linhas
Por mais breve que fossem
Eu giraria pelo solo de grama
Teu nome sobre o Castello Sforzesco

Eu gritaria nas pedras largas
Até ultrapassarem a voz guardada
Teu sobrenome nas sebes da UCC
Num dia de sábado e de Castello Irlandês

(Onde as crianças estudam
Nos já sabemos a lição de cor).

A cor do teu rosto sobre uma folha branca.

Eu já te contei, quero pintar quadros sobre ti.
Irei profanar a tua beleza num pincel pesado
Esperando o teu brinco de pérola cair,
Deslize até o meu corpo que voa.

A Irlanda é bonita quando não chove.
Você pode me ouvir recitando
Enquanto estendemos o tapete na nuvem.

Ah! Milão é lindo quando não corremos
Pelas ruas para fazer do suor um café.

Eu gostaria de levar-te até lá
Mas o meu coração promete a ti
Somente essa folha seca e amarga.

Citar o nome das cidades é esquisito
Num sábado em que até os pássaros
Param para esperar eu ouvir você dizer
“nada disso me importa –
Estou aqui do teu lado e poderei soletrar
Letra após letra o que é bem mais interessante que isso!”

Esquece o teu passado e só pergunta-me o meu nome,
Outra vez?
E num quadro que lerei no meu Iphone.

Nasce para vida, meu amor.

A tecnologia está aqui comigo
Eu posso ensinar-te fazer – Por que
Você doma agora em tua voz o meu poema?

È uma mistura, somos dois, e sempre será.

Você é um tanto maluco, esquisito e me canta.
Eu gosto e fico para ouvi-lo “adoro quando você fala”

Volte das tuas Terras andadas!
Só o que você precisa saber é o meu nome.

E eu deixei de quebra, levar a poesia para o teu lado.

Essa mistura de voz é uma discussão
Que podemos ter em qualquer país.
Enquanto você sonha

“E eu abro o meu Ipad para vê-lo sorrir,
Sou só uma mulher informada
E gosto da tua poesia.”

“Não é raro, mas é um sábado”
Podemos correr juntos nas sebes de um coração
Desequilibrado.

“E sabemos que seremos felizes
Quando você não quiser mais postar isso num
Muro de internet”

E somente no meu corpo mal dormido.

Quem quer falar agora?
“E eu te amo”

O riso é lacônico.
Está em falta e eu não quero ouvir via
I”qualquercoisa”

So, come together.

Virou uma carta, e eu te beijo no final dela
Enquanto você se encontra na fala, na voz,
E no meu desenho.

Eu espero!
Você é um tanto maluco
E eu sou um tanto paciente.

Porque te quero!
E em Español isso é “um eu te amo”

Talvez nós só estejamos no país errado
E o encontro é como um vôo
Mas eu te espero. E você me guia,
Por tua voz e linha.

Meu adorável doidinho.

Roubei de vez mesmo a tua poesia.
Podemos sair do link?
Virar uma mesa a dois?

É assustador, mas é onde a vida acontece.
Tou desligando o meu I”qualquer coisa”
Peço que faça o mesmo com o teu note
E nós vamos para um país de verdade.
Okay?


Acantiza. 29 outubro.