sexta-feira, 27 de novembro de 2015

afeto



“Um afeto jamais é vencido por uma ideia, mas um afeto forte é capaz de destruir um afeto fraco”.
Baruch Espinosa (1632-1677)

O idêntico caminho não causa o mesmo reflexo quando percorrido por um artista, um advogado, ou um investidor. Essas mesmas pessoas quando passarem lá com dez anos de idade, com vinte, quarenta, sucessivamente na escala de tempo que lhe for determinada nessa vida, terão impressões diferentes das que tiveram anteriormente. Também não é o mesmo caminho se passamos por ele com fome, frio ou ansioso. Não há muito de novo nisso que estou dizendo e é até lógico e também não é autentico de mim vindo dos teóricos da psicologia da forma Gestalt que tiveram influência na fenomenologia.
Entretanto, o ser humano é dotado de perceber um troço no que chamarei de Beleza. Na história que a humanidade contou, a única pessoa que foi dotada de transmitir essa Beleza transformadora por contato com outros que não eram somente os seus entes de sangue foi o próprio Cristo. É meio improvável que Ele venha dar um passeio aqui na Terra por esses dias e nos ensine por esse contato, mesmo porque nós iríamos matá-lo de novo. Sendo assim, é ponderável que comecemos retornar a isso pelas coisas que estão a nossa capacidade.
Retornemos então a tal Beleza.
As pessoas, descartando os nossos contatos com os entes de sangue, as pessoas capazes de doar um pouco desse contato afetivo que não chega perto da transformação de quem conheceu o Cristo vivo, essas pessoas são os Pensadores Ativos. Eu digo ativos porque eles produziram Arte e Filosofia contextualizada na sua época e no conhecimento adquirido nos “coleguinhas” que vieram antes deles, mostraram isso aos seus, e deixaram isso em obra.
Se Deus me permitir, tentarei no texto abaixo, vestir a insígnia da dignidade de portar o peso da Arte e da Filosofia. E se eu for bem sucedido, irei fazê-los sentir o que é esse peso e, como quando a civilização usava o peso para medir o valor de uma moeda, vocês vão compreender quem tem a autenticidade de vestir essa insígnia.
Graças a Deus eu os trouxe para perto de novo e, enquanto essa energia prosperar, saberei que sou digno de Vossa presença. Sintam um pouco desse afeto na mesma medida que eles me fazem sentir. Não é o único afeto que vocês vão cruzar pelo caminho, nem mesmo deve ser o mais autentico em sua vida, entretanto dediquei a minha autenticidade, no risco que advém disso, para doá-los a vós com o mais misericordioso altruísmo e amor que conheço. Eu julgo que quem carrega essa insígnia tem o poder de transformar. E é para isso que estamos vivendo, nessa época, no nosso contato. Estamos aqui para nos transformar em algo melhor e Bom.
Portanto se entreguem abaixo a essa viagem e a esse caminho que criaremos juntos. Preciso da parte de vocês para que funcione. Façam isso quantas vezes forem necessárias e em quantas etapas de vossas vidas for necessário. A Beleza é assim mágica, entretanto ela não o faz sozinha. É necessário disciplina e dedicação para portá-la.
Fiquem abaixo com o meu afeto. Que assim seja!

CÉU.

Tu és honrado de esquecer.
Foi o que adveio quando nasceste e eras página em branco.
No momento, cadenciado escute-me, há sentimento carregado em minha voz. Na letra dos volumes revolvidos sobre as mobílias do teu aposento, redunda tal infecunda impressão, espairece a prudência de você em mim! Na mesma intensidade que o som das gotas da chuva ressoando no beiral das vidraças o faz! Esqueça-os! O símbolo letra logo denotará poder! A Natureza é a voz de Deus aliciando a nossa energia! Desligue impostergavelmente o celular!  Aceite como único sentido nessa sala o som da minha voz! A lógica vai se explodir no meu colo! E estamos unidos, entregando-nos num sono profundo e maravilhoso! Vagarosamente estou encostando as pontas dos meus dedos na fronte de tua testa. Sinta a energia fluir por meus dedos e adormeça! Ouça a música erudita que começa agora!
Quando estiveres acolhido, diga-me o pretexto de tanto cansaço, tanto peso nos ombros.
No instante, só escute-me e sinta-me inteira convosco. O elemento integral dos polos: veja como eu sou cheiro, gosto e calor! Como o nosso sentimento é complexo e belo e permanece no todo de nosso ser! Vós sois, como tu és, como eu sou, da mesma energia!
A tristeza jaz em teu redor. Coube a mim jamais permitir a ti fundires com matéria de menor pureza! Tu não foste ornado na mesma matéria do mal!
És bom! Não dá para ocasionar até tua consciência qualquer sentimento de perdão, por si mesmo e pelo outro! Mas tu és importante para mim e és a bondade em essência! Deixe-me anelar um pouco de ti: o teu silêncio me diz!
Percebo que existia a disfunção hormonal em ti o que limitou o estimulo de prazer na tua puberdade. Assim, retirado da sensação de reflexo nas partes que formariam a tua personalidade harmônica, pelo prazer, pelo contato, fechaste em si mesmo a retidão da vossa expressão, incompleto e torturado em angustia e sofrimento. A devida experiência e inevitável perda deveriam formar-te como um todo! Vosso infindável amor se tornou ódio! Deus, por que permitiste? Por que deixaste sentir tamanho sofrimento?
Deixaste-me ir até ele antes que chegaste nisso? Não, Deus! Não deixaste! Acredito que Vossas Excelências sadicamente usam algumas personalidades para manter a estrutura que planejam para o Universo! Ao sacrifício de dilacerar a alma de um homem bom! Sois vós justos?
Percebo a tua consternação, meu amor! Eu sei que tu ainda estás ai! Além disso, como idealista humanitário em sentimento e inteligência, era lógico que tu irias ser condicionado pela dor e pela raiva, quando foi tirado de ti o que os comportamentalistas chamam de reforço positivo!
Os estímulos acessíveis não poderiam substituir a falta primeva! Foi interiorizado em ti um sentimento de culpa moral! Culpa que refreou em ti recorrer ao não sagrado, aos prazeres efêmeros, como paliativo da tensão. Como tu não recebeste educação de cristãos, há de se considerar o inconsciente freudiano na infância primeva de relevância para que tu ti reintegres! Tu deves perdoar vossos genitores!
Entretanto, ainda naquilo que os comportamentalistas chamam de reforço, lhe foi sugerido um paliativo que culminou construindo o teu progresso, que interessou o teu ser na totalidade! Ti confiaste de corpo às Ciências Humanas, as Positivistas e Naturais e também às Ciências Idealistas e Espiritualistas!
Estranho, contudo dotado de estrondosos potenciais adquiridos, noto tu não haveres lavrado nenhum trabalho intelectual! Nenhum que fosse de relevância entre os seus! Deus! Eu entendo! Vós, novamente em vossa redoma egoística! Mantiveram-no desacreditado de si mesmo! Fizeram desde a concepção para que pudessem usá-lo ao deleite como apoio para as vossas próprias descobertas! Malditos sois!
Querido, não foste pretensioso de tomar partido: porque sabias da complexidade do ser humano e achavas verdade onde houvesse verdade, independente do rótulo! Quiseste ajudar! Foi-lhe sugerido o mundo das ideias! E você se atarraxou nisso e criou! Você se impediu de existir para criar!
 Tu és um artista, meu amor. Um artista!
Que para distinguir verdadeiramente as classes onde o discurso do saber é inatingível, e porque tu ti negavas a ti mesmo o tempo todo, por não sentir-te completo e digno do saber, pela inferioridade de ti não ter provado afeto bom, tu ti atiraste em inúmeros trabalhos de menor relevância onde nunca ti adequaste! Deus, que tamanho sofrimento!
Agora descanse.
Tu tens que sentir o meu amor fluir até o teu ser! Há tanto afeto no que tu crias! Agora antevejo pelos vossos olhos! E ainda assim, ninguém pudera supor que ali permanecia a mensagem que eu precisava para ti encontrar, entre tantos! Contudo, agora tu precisas sentir um pouco disso em retorno. Confie! O amor que tu expressaste foi pura caridade! O Mestre não cobra a caridade e nem espera ser compreendido por ela!
Portanto, com a idêntica sentença que eu iniciei a minha fala, tu és honrado de esquecer! Esqueça-os!
Nada que eu faça irá trazer até a tua consciência o perdão! Quiçá, pudesse o reflexo de um afeto tão misericordioso, entregue e despretensioso, como foi a vossa Arte, refletir até ti pela vontade de um deles!
Entretanto, por favor, devotada em atitude compassiva, aqui apresento-me a ti, entregando-me aos vossos sentidos, deixe-me fazer-te chegar o meu afeto!
Cadenciadamente, oculto para ti a minha voz! Sinta-me por meus gestos e atitudes, eu te guio e tu vais se acostumando ao contato, condicionando a exteriorizar o teu afeto em relação a mim!  Destarte, aos poucos tu vais aprender o meu tempo como eu vou aprender o teu! Porquanto a nossa energia tem a mesma matéria, tu irás ti fundindo a mim, e em contrapartida, eu farei o mesmo na maior intensidade que eu conseguir em ti! Vamos confiar de modo tão frequente que condicionalmente toda energia ruim que lhe foi canalizada em afetos fracos será superada! Além mais, tu criarás com maior vigor! Atitude e confiança geram obras por demais belas, ainda mais preciosas ao que tu expressaste até hoje, eu me dou como prova! Pois igualmente ocultei-me em remorsos ao lhe ver, e foi ti quem me adormeceu e acordou! Nós vamos sempre nos encontrar e nos lembrar de quem somos: somos afeto do mesmo afeto, e nenhum mal pode superar tamanho bem por tanto tempo! Caem-se as cortinas e o tempo é a derrota dos fracos, dos ainda ignorantes, e nós os resumimos e os deixamos ao mal! E o mal está fora da redoma de quem é bom! Você acordou! Eu calo-me ao teu toque! Que assim seja!


PURGATÓRIO.

França, 24 de novembro de 2015. Terça-feira. Temperatura 7 graus Celsius.
INSERM. 101, rue de Tolbiac -75654 Paris Cedex 13.


- Meu Deus! Sinto-me culpada por estar debaixo das cobertas! É terça-feira e são quase nove da manhã! Devo começar perceber que a sua presença é um transtorno em nossas vidas, uh-la-la!
- Considerando que você me convidou para entrar em noite alta, sem esforço de impedimento, mandando-me consertar a entrada do gás do aquecedor e ainda trazer a sua mobília, devo considerar como elogio o distúrbio causado até agora?
- Não, você é só um fato a mais para ser corrigido pelo Liceu francês!  Depois poderá ficar nessa casa! Aliás, o seu pai me escreveu outro e-mail. Disse-me que não consegue falar com você! Como vai o tio Arthur?
- Ótimo. Sempre bajulado pelos colegas acadêmicos e pelas alunas moças! Deve estar tomando o uísque reservado aos eméritos nesse momento!
- Papai nos ensinou a chamar o seu pai assim “tio”, desde tal eu não me esqueço dele! Sisudo e alegre! Nossos vizinhos do Brasil, era como nos referíamos lá em casa a vocês! Papai e seu pai podiam passar horas conversando sobre a arte de lecionar na Sorbonne, intermináveis discursos sobre política, e nós crianças só queríamos correr pela casa toda, bem a moda da euforia quente de vocês! Mamãe enlouquecia e fazia grandes discursos na volta para casa dizendo-nos que aquilo não era comportamento de visita. Nós fingíamos entender, e quando íamos lá, começávamos tudo de novo!
- Você sabe que seu pai praticamente salvou a vida de meu pai, não sabe? Papai seria preso pelos militares se seu pai não arrumasse aquela bolsa de estudos para ele aqui na França. Deus sabe o que seria de nós todos! Nessa época eu tinha o que, uns oito, nove anos? Você era dois, três anos mais velha. Lembro-me que uma vez meu pai castigou a mim e aos meus irmãos por essas estrapolações lá em casa: levou-nos no Museu Rodin, em pleno verão de Paris, enquanto os filhos dos outros professores estavam se divertindo nos jardins da Sorbonne, e fez a gente ficar sentado por minutos intermináveis observando a pintura O Pensador do norueguês Munch. E a gente pedindo, implorando para ele nos livrar daquilo e nos levar no cinema. Papai era severo do jeito dele, nunca encostou a mão em nós, mas impunha essas “tarefas educadoras”. Fomos ao cinema somente um mês depois, depois de ter lido e escrito um resumo em língua francesa do livro A morte de Ivan Illich de Tolstoi.
- Sinto o cheiro de café. Quando a gente desperta e se levanta é como se estivéssemos saindo de uma catacumba, renascendo de um mundo para outro, deixando a morte para trás, não é?
- Fazemos isso o tempo todo. Estar aqui com você é morrer em diversos outros lugares! É a dicotomia felicidade-tristeza! Vou ligar o áudio de uma música, que será, será a trilha sonora de Jazz dos filmes de Woody Allen, ti agrada?
- Se você não tivesse nascido, teriam que ti inventar! Ou deveria eu esperar que você saísse da tela de um filme? Remete-me ao tempo que moramos em Nova Iorque! Quando o papai foi chamado para lecionar um semestre lá! Uh-la-la. Nada como ter um vestido prêt-à-porter às mãos! Agora sente-se e comece dominar o mundo, mulher!
- Non, já vai você para o notebook! Forma-se aquela bolha em ti e nada mais existe! Melhor eu sair beber algo, discutir com os demais chatos no Campus!
- Preciso entregar um sistema meio complexo!
- Como você entende essa lógica de símbolos? Horrível!
- Agradeça: por trás de tudo que você vê e usa bonitinho na tela dos dispositivos, pois é, são essas equações matemáticas horríveis!
- Talvez exista razão nisso que você diz de “dominar o mundo, garota”! Os T.I. detém a pedra filosofal da vez! Dominam uma escrita seca de símbolos lógicos, e doam a nova linguagem para as pessoas se expressarem. Vocês criam os poetas da nova vanguarda! Contudo, nem a internet, com suas redes sociais, interligando ideias e expressões de sentimentos globais dos seus usuários, pode mudar a consequência na formação humana do afeto gerado do contato real. Está na fala de Espinosa que eu lhe mostrei ontem. Tipo como a gente ter crescido um tempo junto na infância, para que a gente sentisse essa plenitude agora, o fato de nossos pais se conhecerem e a gente se conhecer, e depois, nos conhecermos de novo. A simbologia da internet aposta nas coincidências puras e casuais de gostos, quando na verdade não existem coincidências nessa coisa de sangue mesmo, de pessoas carne e osso!
- Nós somos a ponte, não o milagre!
- Interessante essa sessão de Espiritismo na sua Biblioteca!
- Uma tia distante deu ao meu pai que me deu e fui juntando mais e mais livros sobre. Comece pelo Livro dos Espíritos!
- Não sei não se me interessa a filosofia dos mortos.
- Allan Kardek foi um pesquisador francês, então é relevante!
- Chico Xavier psicografou uma carta de meu avo para minha mãe, um médium brasileiro, então é relevante, minha cara!
- Sim, Sim. Veja, os Indianos são gênios quando deixam de fazer essas comidas nojentas! Um deles acabou de me passar aqui uma parte muito necessária no sistema que estamos desenvolvendo. Uh-la-la. O problema é que eles são tarados por mim. Não posso dar muita liberdade. Eles são a sensualidade descrita, deve ser essa coisa mantra espiritual reverso! Meu Deus!
- Não é tarefa fácil manter-se no mantra com uma mulher bonita à vista. Entretanto, não dá para fazer casamentos arranjados com vocês francesas! Sendo assim, temos como arma nos fazer notar pela capacidade no trabalho!
- O diabrete do meu irmão está viajando o mundo fazendo Work Exchange! Olha essa foto dele tratando dos bichos numa fazenda na Austrália! Antes estava cuidando de não sei bem o que numa empresa orgânica na Islândia.  Agora está se preparando para ir para a África do Sul. O diabo não está muito interessado em pensar em salário e benefícios!  
- Sabe, um tio nosso sempre alugava um apartamento de um mecânico no litoral norte da costa brasileira, para passarmos o ano novo. Era uma fortuna! Os peões da indústria têm montes de carros e chácaras para alugar no Brasil! Fora os casos extraconjugais que rolam entre os departamentos nas empresas! E virou rixa pessoal processar os patrões na justiça depois que a farra cessa, porque um dos lados se viu lesado no seu particular. É a contrapartida do proletário! Realmente há uma ordem reversa, mas não consigo enxergar aqui domínio, a não ser da classe por ela mesma! As pessoas trabalham porque querem coisas e querem transar! Mais que isso, elas trabalham porque não produzir, ficar parado nos joga em contato com o sentimento da morte! Se o ato sexual em si é voltado ao corpo e é incompleto, eles irão descobrir isso na sua não saciedade, não em Marcuse e Foucault. Marx não precisava produzir um carro para se sentir satisfeito, o próprio pensamento dele era a satisfação necessária em si! Na redoma do cidadão médio e comum, ele tem que trabalhar para não sentir a morte batendo nas costas! Quem mantém a ordem também tem que trabalhar, mesmo podendo parar pelo patrimônio adquirido, tipo quem está no alto comando das empresas e também trabalha e passa pelo mesmo processo de introspecção da força sexual como o seu operário passa! Essas pessoas que estão no comando ainda não desenvolveram senso de distribuição de renda! Só isso! O senso coletivo foi para o espaço ou cresce escondido no under-ground! E dessa cartola que se autodenomina na Economia e na Arte de “independente”, disso não sai coelho não! Porque a Arte e a Economia dependem do outro! Do consenso do que está acontecendo no Mundo! É um total de fatores! Dessa cartola independente e conceitual não sai coelho, não!
- Essa expressão não existe em francês, meu caro! Mas adoro ouvi-la pela primeira vez! Você não deveria tentar entender o seu povo através dessas teorias de europeus. Ou deve tentar entender, mas deve formar a sua própria, na sua própria cultura e me parece, para o seu bem, estar seguindo nesse caminho! Por exemplo, vocês tem uma corrupção arraigada em sua natureza que daria um ótimo trabalho de Psicologia! Seria mais autêntico para ti discursar sobre os seus!
- Minha cara, lá no Brasa, os que não são apadrinhados no Governo, dizem odiar os governantes, contudo, altos ou baixos, a maioria os mantém lá pelo voto democrático e convive-se os quatro anos do mandato com essa dualidade punitiva! Reflexo da autopiedade hipócrita, do sadismo narcisista! Há uma satisfação incompleta em mandar a presidente se foder! Enquanto o roubo não bate a nossa porta, enquanto um pivete de verdade portando um fuzil não nos atinge um tiro, quem sabe daí você entenderá o terror da corrupção naquele País!

(E então, como num choque repentino, bateu a porta desse apartamento em Paris o terror).

- Meu Deus! Meu Deus!
-Vamos sair daqui! Não estou te vendo pela poeira!
- Cacete, foi uma bomba?
- Fique abaixada, estão atirando! Rajadas de metralhadoras! Meu Deus!
- Eu quero que esses malditos terroristas saiam do meu país! Quero que eles cuidem dos problemas deles fora daqui! Voltem para o inferno! Fora da França, maldito extremista! Ou nós, com a América, vamos meter uma bomba atômica na vossa raça! Nós permitimos a essas pessoas nascer na Europa! E eles não condicionaram novos hábitos! Veja o que nos dão em troca! Então que sumam, meu Deus!
- Eles estão sofrendo! Não se condiciona alguém com mais sofrimento! Lá fora está seguro! Vem, meu amor, vamos sair do Campus!
-Eles estão sofrendo? Todos nós estamos sofrendo! Mas ao menos os mulçumanos que nasceram na Europa nos dias atuais tiveram contato com formas de expressão de sofrimento menos danosas! Maldito terror! Maldita ignorância! Malditos todos!
- Vem meu amor, vamos sair! ...sofrendo, sofrendo muito!...


INFERNO.

Agora seu pai é uma AK-47!
Você ama o sei pai?
O seu pai é Deus e ele qué que você mate os infiéis!
Você ama Deus?
 Tira a sua roupa!
Se fugi, cortamo sua mão e pés!



(.)

Num Mundo onde não há o discernimento advindo do Saber para gerar a Tolerância, os filhos do verdadeiro Amor não sentem o “toque” do Mestre, e o homem é o mal do próprio homem! Os filhos do Amor retornam para os seus Mundos e os filhos desse planeta Terra não chegam a supor o que seja a Caridade Misericordiosa advinda do toque deixado por Eles. Mas Eles retornam! É necessário disciplina e dedicação para portar a Beleza. Obrigado por terem me transmitido a Vossa energia. Que assim seja!

(.)








Email.

Meus Caros e minhas Caras,

É com a insígnia da beleza de tê-los como contato, que eu peço que vocês se dediquem a ler esse meu “afeto” anexo.
Meu novo texto!
Sim sou eu Guto, talvez vc me conheça, talvez não. Peço que nos dediquemos ao menos a honraria de vc confiar que eu não divulgo vírus!
Vamos lá, é sexta-feira, happy-hour!, a hora da fuga! Faz tempo que não nos vemos! Também estava com saudades de bater esses e-mails sem aviso prévio em vossas caixas de entrada rs
So, here we go again! Take a sit and enjoy! Salve-o em arquivo e o leiam depois desse convívio humano no bar e na cerveja, pq também se vcs não portarem essa Filosofia mundana dos botecos e paqueras, não vamos nos entender rs
Por favor, e pelo nosso estranho convívio, Leiam o meu afeto. Dediquem-se e eu irei me dedicar em dobro! Arte e Filosofia de transformação é o meu mais autentico “oi” depois desse longo tempo!
Abraços!
Thank you!
Guto.
p.s: Black Friday, na hora que percebi, pensei: “não existe momento melhor para fazê-lo”!
27 de novembro de 2015.